Estamos tão acostumados com a eletricidade que, muitas vezes, não nos damos conta do quanto ela está presente em nossas vidas. Desde a iluminação das grandes cidades até o uso de eletrodomésticos no dia a dia, tudo depende de energia elétrica.

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Faço tudo isso, nessa ordem, rs.

Durmo mais cedo.

Acendo uma vela e pego um livro para ler.

Fico no celular até acabar a bateria.

Você já deve ter passado por alguma queda de energia em sua casa. O que você costuma fazer quando isso acontece?

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E se a falta de energia durasse uma semana? Você ficaria sem bateria no celular! E teria muitos outros problemas… 

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… A comida na geladeira estragaria.

… O banho ficaria gelado.

… Não daria para curtir uma música ou uma série.

Já pensou se essa queda de energia afetasse por um mês um país inteiro? Ou todo o planeta?… Indústrias ficariam impossibilitadas de usar seus maquinários, escritórios não poderiam ligar seus computadores, haveria escassez de produtos e serviços básicos: alimento, água tratada, transportes… 

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Imagine o impacto financeiro e social dessa situação… Teríamos o esvaziamento dos grandes centros urbanos… Seria um colapso socioeconômico sem precedentes!

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Desde que aprendemos a armazenar e distribuir energia elétrica, a humanidade vem se desenvolvendo em torno dessa fonte. Para muitos de nós, a eletricidade está presente em quase todos os aspectos da vida. A nível global, tem possibilitado o desenvolvimento de novas tecnologias, como a internet, e novas formas de realizar as mais diversas atividades, como a automação da agricultura.

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Muitas fontes energéticas foram criadas (e ainda seguem evoluindo) para suprir a crescente demanda de energia elétrica. Nessa corrida, petróleo e carvão mineral são ainda preponderantes, mas há um esforço mundial para que sejam substituídos por fontes energéticas com menos impacto no ambiente, como a eólica e a solar. 

ALEX SILVA

Matriz energética mundial

Penso sempre na destruição
do local em que as usinas
ficam instaladas. 

Só me lembro das
catástrofes, como
Chernobyl e Fukushima.

De vez em quando, principalmente na poluição.

Confesso que não muito…

Você já parou para pensar nos impactos ambientais da produção de energia?

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No Brasil, a principal fonte de energia é a hidráulica, que utiliza a força das águas para produzir energia elétrica. Apesar de ser considerada limpa, sua operação libera gases poluentes, além de causar impactos socioambientais severos em razão da necessidade de inundação de vastas áreas para sua operação, afetando o bioma local e provocando o deslocamento de populações.

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As mudanças climáticas, que têm alternado períodos de seca e de chuvas intensas, reduzem a capacidade das usinas hidrelétricas. No Brasil, a falta de diversificação de fontes na matriz elétrica pode trazer sérios riscos em momentos de baixas pluviométricas, como tem ocorrido nas primeiras décadas do século XXI.

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No início deste século, tivemos apagões e racionamentos que levaram à retração da economia brasileira. Ainda hoje, há o temor de que isso ocorra novamente. A questão é urgente e precisa ser solucionada, senão cenários como esse serão recorrentes, com grandes perdas financeiras… 

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Então, qual seria a solução?

Investimento em energias limpas, como eólica e solar, é uma alternativa viável. No entanto, apesar do crescimento dos últimos anos, o país ainda está muito aquém da autossuficiência energética.

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Reduzir o consumo na indústria, agropecuária, comércio e serviços.

Diminuir o consumo nas residências.

Investir mais pesado na implementação e difusão de energias renováveis.

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Investir mais pesado na implementação e difusão de energias renováveis?

Ainda assim levaria anos até a autossuficiência!

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Diminuir o consumo
nas residências?

O impacto energético é muito maior entre os setores produtivos.

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Reduzir o consumo na indústria, agropecuária, comércio e serviços?

Isso significaria queda
de produtividade e, consequentemente, impacto financeiro.

Embora possamos desligar aquela luz do cômodo vazio e reduzir o tempo no chuveiro, o impacto final é pequeno se comparado à demanda energética das indústrias.

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Então, por que será que as campanhas nacionais costumam focar no consumidor residencial?

Falta conhecimento do próprio país.

As casas têm mais margem para reduzir.

As indústrias não conseguem reduzir o consumo.

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Fica aí o
questionamento...

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Como todo problema complexo, não existe solução simples…
A gente, cidadão comum, pode cobrar das empresas que melhorem sua eficiência energética, do setor de energia que desenvolva fontes renováveis e de órgãos públicos que incentivem essas ações. Da mesma forma, é preciso cuidar dos recursos naturais para que não faltem no futuro.